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Na próxima segunda-feira (1º), às 18h, em cerimônia no Espaço São José Liberto, em Belém, será instalada oficialmente a Comissão Estadual da Verdade, que vai investigar casos de tortura, mortes e desaparecimentos durante o regime militar.
Integrada por representantes das Secretarias de Estado de Justiça e Direitos Humanos e de Segurança Pública e Defesa Social, Arquivo Público Estadual, Comissão de Direitos Humanos da Alepa, OAB-PA, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça, Conselho Regional de Psicologia e Sindicato dos Jornalistas do Pará
, a Comissão terá dois anos, prorrogáveis até a extinção da Comissão Nacional da Verdade, para apresentar um relatório com as conclusões dos trabalhos. 

A Comissão Estadual segue a política da Comissão Nacional da Verdade, criada pela Lei 12.528/2011 e instalada em maio de 2012 com o objetivo de apurar violações aos direitos humanos ocorridas no período entre 1964 e 1985. No caso do Pará, que sediou a Guerrilha do Araguaia, ainda há muitas indagações, principalmente sobre os mortos e desparecidos. É preciso recolher documentos e ouvir pessoas, de modo a resgatar a memória para as futuras gerações.  

Na terça-feira, 2, a Comissão Estadual da Verdade realizará um seminário sobre as questões da ditadura militar na Amazônia, no auditório do Hangar, das 8h às 14h. Todos estão convidados.

Confiram aí em cima os nomes dos membros da Comissão.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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