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Arthur Neves, de apenas 4 anos, diagnosticado com hidronefrose, um aumento do tamanho do rim, esta semana foi submetido a uma cirurgia de alta complexidade para correção da anomalia, no Hospital Regional do Baixo Amazonas, ilha de excelência no interior do Pará, às margens dos rios Amazonas e Tapajós, em Santarém.
Segundo a família, desde seu primeiro ano de vida Arthur apresentava um quadro de dor. Mas a dor sempre era atribuída a algum tipo de alimentação que o menino consumia. Só aos três anos, quando a criança aprendeu a falar, o problema ficou mais aparente. Ele conseguia dizer onde doía: 
nas costas, na altura dos rins. Os pais, então, perceberam a presença de sangue na urina. Fizeram exames e não deu infecção, conta a mãe do garoto, a enfermeira Vanja Kzan Neves. Em dezembro de 2014, Arthur fez uma ultrassonografia no HRBA e foi detectada uma nefrose leve. Em junho de 2015, estava em estágio moderado. Seis meses depois, voltou a aumentar. Então, o médico que acompanhava o caso decidiu realizar a cirurgia para evitar que a criança tivesse uma lesão no futuro. De acordo com o cirurgião pediátrico Carlos Sinimbu, a cirurgia – no último dia 12, com duração de duas horas e meia – foi tranquila e o resultado positivo. Agora o pequeno está em recuperação e vai ficar em casa duas semanas para depois tirar os pontos e o dreno. 

A hidronefrose é causada pela obstrução do ureter, que bloqueia o fluxo da urina pelas vias e faz com que o rim se dilate, podendo causar danos graves ao tecido. É que, ao ficar cheio de urina, o rim não consegue desempenhar a sua função. No caso da criança, foi feita uma pieloplastia para corrigir a estenose de JUP, que é o estreitamento do ureter.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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