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Desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas, o Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas começa neste dia 28 expedição pelo rio Negro, um dos principais afluentes do rio Amazonas. Vão acompanhar os parâmetros de qualidade de água durante o período que está sendo previsto como o da maior seca da história, coletar e analisar água, sedimentos e de peixes, informações que, no futuro, permitirão saber o que está acontecendo nesta época. 

A comitiva inclui treze pesquisadores e sete tripulantes, que investigarão a presença de componentes ou substâncias introduzidas no rio pela ação humana. Se acharem mercúrio, por exemplo, é certo que foi trazido de fora e é um indício da presença de garimpo.  
 
Coordenado e criado por Sérgio Duvoisin Jr., o ProQAS/AM pesquisa desde 2022 a qualidade da água, do solo e do ar no Amazonas. É o único programa de monitoramento da mais extensa bacia hidrográfica do mundo que ocupa, só no Brasil, 3,8 milhões de quilômetros quadrados, abastece milhares de pessoas e serve de fonte de água, pesca, agricultura e outras atividades e usos. 

Os pesquisadores partem de Manaus a bordo do barco “Roberto Santos Vieira”, construído pelo Grupo Atem especialmente para o programa. Com extensão de 28 metros, a embarcação está equipada com quatro laboratórios de última geração, camarotes para a equipe e um refeitório. Roberto, que dá nome ao barco, foi um dos idealizadores do primeiro curso de Pós-Graduação em Direito Ambiental na Universidade Federal do Amazonas. O combustível para cada expedição também é fornecido pela Atem Distribuidora.  
   
O ProQAS conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), do Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e da Atem.
 
Em Manaus, o monitoramento dos rios que abastecem a capital e região metropolitana trouxe elementos importantes para a definição do Plano Estadual de Recursos Hídricos e para apontar as bacias que estão degradadas e preservadas. A partir deste ano, o programa vai avaliar também a qualidade da água das microbacias que cortam a capital. 

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