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O Pará prolongou a campanha de vacinação contra a gripe até 31 de março, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal. Na sexta-feira, dia 31 de janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) divulgou a medida, que foi tomada diante a recomendação oficial do Ministério da Saúde aos estados da região Norte, considerando a baixa adesão da população e a disponibilidade de vacinas com validade superior a 60 dias.

Desde o início da campanha, em 2 de setembro de 2024, a vacinação foi lenta, atingindo apenas 41% da meta prevista, que busca imunizar 90% dos grupos prioritários. Das 2.751.070 pessoas previstas para serem vacinadas no Pará, apenas 1.397.574 foram efetivamente imunizadas, incluindo 842.276 dos grupos prioritários – crianças, idosos e gestantes. Para reverter esse cenário, há a necessidade de intensificar esforços para chegar proativamente aos não vacinados.

A gripe é uma infecção viral altamente contagiosa que atinge pulmões, nariz e garganta, causada por várias espécies do vírus influenza. Os sintomas acompanhantes incluem febre, calafrio, dores musculares, tosse, congestão nasal, coriza, dores de cabeça e cansaço profundo. Em casos mais graves, a doença pode causar complicações graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) confere imunidade para as três cepas do vírus: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Conforme os registros do Sistema SIVEP-Gripe, no ano de 2024, o estado do Pará teve 216 casos de SRAG, o que resultou em 23 óbitos. A vacinação é fundamental na prevenção de complicações e na necessidade de internação hospitalar.

Vale observar que notícias falsas sobre as vacinas causam imensos danos ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). As vacinas ainda são a principal forma de prevenção contra doenças graves, salvando vidas e evitando sequelas permanentes. A desinformação compromete a saúde pública e coloca em risco toda a população.

A vacina contra a gripe é gratuita em todos os postos de saúde dos municípios paraenses. A Sespa destaca a necessidade de a população, sobretudo dos grupos prioritários, se dirigir aos pontos de vacinação e não esperar até ao último minuto.

Foto: Agência Pará

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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