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Nesta quarta-feira, 14, às 16h30, o livro “Bioeconomia para quem? Bases para um Desenvolvimento Sustentável na Amazônia” será apresentado e discutido no USP Pensa Brasil 2024, na sala Villa Lobos da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, em São Paulo. Lançada no ano do G20 Brasil e um ano antes da COP 30 em Belém do Pará, a obra, organizada pelo economista Jacques Marcovitch (USP) e pelo biólogo Adalberto Val (Inpa), vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências, traz relevante contribuição de universidades e outras instituições públicas ao tema da bioeconomia, com ênfase na função inclusiva que deve exercer na Amazônia de hoje.

A argumentação já começa no título, provocativo. As respostas desdobram-se em doze robustos ensaios produzidos por trinta e dois autores de instituições acadêmicas e de pesquisa sediadas no Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil.

A bioeconomia é um conhecimento abrangente e com ramificações múltiplas. Algumas constam desta obra coletiva, cada qual tratada em ensaio específico. Mas há diversas outras bioeconomias, entre as quais a que se relaciona com a biomassa, a cadeia sucroenergética, o refino e demais desdobramentos na indústria.

O livro trata de muitos assuntos e o debate envolve os temas Desafios e Conceitos de Produtos Florestais Não Madeireiros, Cadeias de valor do pirarucu, do cacau, da meliponicultora e do açaí; Meta-organizações e Inovações Sustentáveis; Biodiversidade nas práticas agrícolas dos povos indígenas; Bioeconomia e restauração florestal na Amazônia; e Bioeconomia Amazônica e Cidadania.

Sem fugir ao rigor dos conceitos, enfatiza a função social da bioeconomia na Amazônia. Todos os ensaios oferecem subsídios inovadores, bem além do já sabido. Tudo reflete a novo, como as páginas do livro. O leitor, seja ele estudioso ou cidadão comum, tem nas mãos, e diante dos olhos, uma importante produção, prazerosa e construtiva.

Acesse o livro digital, em seis idiomas, no portal de livros abertos da USP. É só clicar aqui.

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