O Conselho Superior da Universidade Federal do Oeste do Pará decidiu conceder o título de Doutor Honoris Causa ao jornalista, advogado, político, professor e escritor Benedicto Monteiro, abnegado defensor de democracia e dos direitos humanos, cujo centenário de nascimento transcorre em 2024.
A iniciativa da chancela partiu do curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional (Santarém e Alenquer), graduação vinculada ao Instituto de Ciências da Sociedade (ICS), que também endossou a comenda em reunião de seu conselho. A turma do curso de Alenquer, cidade natal do escritor, vem realizando inúmeros eventos divulgando a obra de Bené Monteiro. A Câmara de vereadores fez uma menção de aplausos, a requerimento do vereador e aluno do curso de Gestão, Luiz Alberto Freire.
A Terceira Margem integra o que ficou consagrado como a tetralogia (Verde Vagomundo, Minossauro e Aquele Um) do autor ximango Benedicto Wilfred Monteiro, nascido em 29 de fevereiro de 1924 nas paragens de Alenquer, no Baixo Amazonas, oeste paraense. Por se tratar de ano bissexto consta no registro de nascimento o dia 1º de março, pelos pais Ludgero Burlamaqui Monteiro e Heribertina Batista Monteiro.
“Bené foi um homem múltiplo. Diverso, colheu na oralidade/sabença do universo da várzea de sua terra natal, por entre furos, paranás, igapós e rios, a seiva que servirá de nutriente de sua obra. Como salienta o professor Darci Ribeiro, Monteiro apresenta ao mundo a civilização da várzea, as suas tramas, dramas, contradições e possibilidades”, comenta o jornalista, escritor, pesquisador e professor da Ufopa Rogério Almeida, editor do blog Furo, de Santarém.
Abílio Pacheco, professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), em Marabá, é autor de uma tese sobre a obra de Benedicto, que pode ser acessada clicando aqui.
Clique aqui para ler o documento que serviu de base para o título de Doutor Honoris Causa.
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