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Essa é marcante: na noite desta quinta-feira, 5 de junho, Belém recebeu o título de Capital Mundial do Brega, concedido pela ONU Turismo. O título foi concedido durante a 123ª reunião do Conselho Executivo da ONU Turismo, realizada na última semana em Segóvia (Espanha), e repassado ao ministro Celso Sabino, que preside o colegiado da entidade.

O brega e seus gêneros, como o tecnobrega, o tecnomelody, o calypso, as marcantes, é um estilo que define a identidade cultural de Belém. É oficialmente Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará, assim como as Aparelhagens, sistemas de som e luzes gigantescos que fazem as festas do gênero musical e que literalmente fazem a terra tremer.

Nascido nas periferias, o fenômeno começou nos anos 1980 com o “brega pop”, nomenclatura dada pelos radialistas Jorge Reis, Rosenildo Franco e Marquinho Pinheiro. As inúmeras variações do estilo superaram muitos obstáculos e preconceitos e ganharam o coração das mais variadas classes econômicas e sociais.

Na solenidade de entrega do título, o prefeito Igor Normando anunciou que Belém ganhará o Museu Mundial do Brega, um espaço permanente dedicado à valorização e preservação da história do ritmo que embala multidões e os corações dos parauaras.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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