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A falta de sossego em Belém é mesmo um caso de polícia. Não bastassem as boates e bares que, apesar da lei, obrigam a vizinhança a noites insones; os retardados que põem som (eu me recuso a chamar de música) em altíssimos decibéis em seus veículos e saem pela madrugada acordando as pessoas; os alarmes de veículos e até de igrejas contribuem para esse horror.  O Disque Silêncio não funciona, a DEMA idem. Urge que se cobre o efetivo cumprimento dos deveres, antes que os cidadãos revoltados tomem medidas extremas. Vejam só este apelo veiculado no Facebook nesta madrugada, no auge do desespero de uma atingida pelo barulho infernal:

“Amigos, desde as 22h o alarme da igreja quadrangular situada na Timbó, ao lado do Banco do Brasil, entre Pedro Miranda e Marquês, está disparado sem deixar que 82 famílias consigam dormir por conta do barulho insuportável. Ninguém aparece para desligar o alarme. O barulho é insuportável. Já chamamos a polícia mas de nada adiantou. Quem conhece os pastores dessa igreja por favor avisem que vamos tocar fogo pra ver se assim aparece alguém pra tesolver. Compartilhem pelo amor de Deus.”
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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