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Não adianta fazer coletiva para dizer que a violência diminuiu no Pará, se todo mundo sabe que a criminalidade está cada vez pior, com organizações criminosas desafiando a lei e a ordem pública. O que dizer do atentado promovido por cinco bandidos, que invadiram ontem o quartel da Polícia Militar em Água Azul do Norte, incendiaram o prédio e roubaram metralhadoras, fuzis, pistolas .40 e muita munição, além de coletes à prova de balas e cinco motocicletas? Com o agravante de que antes, espancaram e amarraram um PM e ainda disseram que eles queriam mesmo o chefe do Destacamento, Sargento Divino, que só não virou vítima porque naquele momento transferia um preso para Xinguara. Lá, já assassinaram um vereador, um vice-prefeito e um secretário municipal – crimes que permanecem impunes – além do que também já incendiaram a prefeitura municipal. Como se vê, vidas humanas e patrimônio público estão completamente indefesos.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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