Publicado em: 6 de dezembro de 2013

Nelson Mandela, o Madiba (reconciliador), o Pai da Pátria, que depois de 27 anos preso por lutar em favor da igualdade racial, da liberdade e da democracia pôs um fim ao regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid, se foi ontem aos 95 anos.
Prêmio Nobel da Paz, em 1993, primeiro presidente negro da África do Sul, de 1994 a 1999, o líder respeitado por todo o planeta foi homenageado pela ONU, que instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela, em defesa da luta pela liberdade, justiça e democracia.
De família sul-africana nobre, do povo thembu, preparado para ocupar cargo de chefia tribal, Mandela não aceitou o posto e foi cursar direito e fazer política em Joanesburgo.
Com amigos, criou a Liga Juvenil do Congresso Nacional Africano (CNA), cuja sigla em inglês é Ancyl, da qual foi eleito secretário nacional e executivo nacional do CNA. Tomou como princípio da sua política a paz.
Na prisão, não tinha contato com o exterior, não podia receber jornais nem notícias externas. Escreveu sua autobiografia.
A eleição de Mandela foi um marco na história do país, definindo a nova África do Sul com um processo de reconciliação entre oprimidos e opressores. Em 1992, o resultado do referendo entre os brancos deu ao governo, com mais de 68% de votos, o aval para as reformas e permitiu a Constituinte.
Em 2001, já diagnosticado com câncer de próstata, ele fazia campanha de combate à aids, um dos principais problemas de saúde pública na África do Sul.
Em 2001, já diagnosticado com câncer de próstata, ele fazia campanha de combate à aids, um dos principais problemas de saúde pública na África do Sul.
Ave, Mandela! Que seu exemplo se multiplique!
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