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A Ponta da Sofia, faixa de areia mais afastada do furdunço da praia do Atalaia, está com circulação restrita a pedestres, a fim de garantir a preservação das tartarugas marinhas, que nesta época do ano desovam. Nada de veículos para esmagar os ovos nem som automotivo para estressar os quelônios.

Em 256,58 hectares, o Monumento Natural Atalaia é formado por lagos, dunas fixas e móveis, vegetação de restinga e manguezal, além da praia. A área faz parte da categoria de manejo Monumento Natural e foi criada pelo decreto estadual nº 2.077, de maio de 2018. O monumento começa no limite do segundo acesso à praia do Atalaia e integra uma Área de Proteção Ambiental Integral no município de Salinópolis. A desova das tartarugas começa no mês de abril e o período de incubação dos ovos é de 45 a 60 dias. Após a eclosão dos ovos os filhotes são levados para local seguro por técnicos e parceiros do Ideflor-Bio, que realizam a contagem, monitoramento e soltura. As covas têm quantidades variadas, de 50 a 280 ovos.

Todas as cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil estão ameaçadas de extinção, conforme o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (ICMBio/MMA) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN): tartaruga-cabeçuda (Caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), tartaruga-verde (Chelonia mydas) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

As tartarugas marinhas podem viver mais de cem anos e medem, quando adultas, de 55cm a 2,1m de comprimento curvilíneo, dependendo da espécie.

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