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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a fabricação, importação, manipulação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de medicamentos com ação hormonal em tipos farmacológicos, combinações, doses ou vias não registradas na Anvisa em todo o território nacional.

Diferente do implante hormonal usado como método contraceptivo com etonogestrel (Implanon) com registro e autorização da Anvisa, o implante hormonal manipulado, o “chip da beleza”, é um produto produzido em farmácias de manipulação sem controle efetivo da sua dosagem e dos possíveis efeitos colaterais. O produto composto normalmente por gestrinona – hormônio sintético que tem ação antiestrogênica e androgênica – tem sido divulgado amplamente em redes sociais com a promessa de aumentar a massa magra, reduzir gordura corporal e aumentar a disposição, mas a falta de fiscalização e controle sobre esse tipo de implante coloca em risco a saúde das mulheres.

Há 233 relatos no Vigicom Hormônios de efeitos colaterais graves, como infarto agudo do miocárdio, tromboembolismo, acidente vascular cerebral,  complicações hepáticas, dermatológicas, psiquiátricas, renais, musculares e infecções associadas aos implantes. Efeitos colaterais irreversíveis como a alteração da voz, além de aumento do clitóris e até problemas de infertilidade, ganho de peso, excesso de pelos no corpo, palpitações, pressão arterial elevada, dor no peito e falta de ar. Algumas mulheres também podem apresentar queda de cabelo, aumento da oleosidade da pele e acne severa.

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