

Na programação, quase 80 filmes ganharão as telas do Cine Olympia, Cine Líbero Luxardo e IAP. O Amazônia Doc se desdobra em oficinas e seminários, na Casa da Linguagem, com a participação de importantes nomes do cinema pan-amazônico.
A balata, seiva elástica e cinzenta que escorre de um caule extenso vira arte nas mãos de homens e mulheres da Amazônia, foi escolhida como matéria-prima do troféu Amazônia Doc 2010 – oferecido aos vencedores da mostra competitiva do II Festival Pan-Amazônico de Cinema.
Aquecida em banho-maria, a seiva da balateira – planta da família da seringueira – é transformada em objetos de textura semelhante à do couro, que podem ser pintados ou preservados em sua cor original. Usualmente, esse tipo de artesanato remete ao cotidiano do homem da região – miniaturas de arraias, botos, barcos e canoas, e personagens típicos desse universo, como o índio, o pescador, os dançarinos e tocadores de carimbó e os mitos da floresta. Conservadas em locais frescos, as pequenas relíquias duram mais de 20 anos.
A peça foi esculpida pelos artesãos paraenses Oscarino Porto Braga e Paulo Baía, de Monte Alegre, no Baixo Amazonas, com o auxílio do idealizador do troféu, Ronaldo Guedes, de Soure, no Marajó.
Acreditando na força do cinema como instrumento pedagógico complementar ao ensino formal, o Amazônia Doc 2010 reserva espaço especial aos alunos e professores das escolas públicas da região metropolitana de Belém, nos seminários, oficinas e exibições.
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