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O médico Vítor Mateus, diretor geral do Hospital Ofir Loyola, e Eduardo Monteiro da Costa, presidente da Fapespa, acabam de ser arguídos pela Assembleia Legislativa do Pará, em sessão presidida pelo deputado Márcio Miranda(DEM). Agora, é a vez de Jorge Bittencourt, presidente do Propaz, que está na tribuna fazendo sua apresentação. E já está assentado na mesa diretora, esperando a vez de ser sabatinado, Jorge Rezende, presidente do Inmetro-Pará. Um verdadeiro esforço concentrado da Alepa a fim de cumprir o mandamento constitucional da arguição – que, por sinal, deveria ser prévia.

O clima é de tranquilidade em plenário. Mas o deputado Martinho Carmona(PMDB) suscitou uma questão que chamou a atenção. Lamentou a falta de autonomia do secretariado estadual, exemplificando com a desistência do governador em fazer viagem internacional de suma importância na sua opinião, diante da crise na área de Educação. Lembrando que os dirigentes de órgãos públicos respondem – inclusive pessoalmente, perante os tribunais de contas – por seus atos e decisões, Carmona perguntou por que o governador não pode ficar livre para cumprir sua agenda se nomeou secretários justamente para que cada um cuide da respectiva área. 

É de fato um caso que leva à reflexão. Por que os secretários não conseguem resolver as situações de crise, e os conflitos só são resolvidos quando o próprio governador chama para si  as negociações? 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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