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Uma releitura amazônica: essa é a proposta da
cantora lírica e professora de canto do Conservatório Carlos Gomes e da
Universidade do Estado do Pará, Madalena Aliverti, para “Bastian und Bastienne”, uma das primeiras óperas do compositor
austríaco Mozart. Os protagonistas, antes camponeses, viraram os caboclos
Bastião e Bastiana. Já o mago Colas agora é um índio capaz das mais diversas
encantarias para unir novamente o casal. Cantada em português, a ópera “Bastião
e Bastiana” é livre adaptação da obra de Mozart.
Madalena dirige, interpreta e canta no
espetáculo. A tradução e adaptação foi feita em parceria com a também cantora
Luana Almeida. No elenco, Severo Almeida e Diogo
Monteiro. Ao piano, Leandra Vital. A
produção é de Verena Juliana e Edir
Paes.
Este é o primeiro trabalho realizado pelo Grupo
Experimental de Ópera “Cantores em Cena”, formado sobretudo por ex-alunos de Madalena
Aliverti, que tem 22 anos de carreira, cantou em “Diálogo das Carmelitas” e
“Bodas de Fígaro”, dirigiu “Suor Angelica”, de Giacomo Puccini, e cuja proposta
é movimentar o cenário operístico paraense com produções populares e
educativas.
A
ópera de bolso já foi apresentada no Conservatório Carlos Gomes e no volta hoje
ao Centro Cultural Sesc Boulevard (e
m frente à Estação das
Docas)
. Amanhã
será a vez do Art Doce Hall (
Av. Magalhães Barata, 1022), sempre às 20h. A entrada é
gratuita.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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