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Adivinhem a quantas anda a licitação que
estava suspensa para retificação do edital por liminar da juíza Margui Gaspar
Bittencourt, derrubada pela desembargadora Dahil Paraense, no mesmo dia em que
o prefeito Duciomar Costa pediu, em pleno 30.12.2011? 

Pois é: conforme anunciado em mensagem crifrada publicada dia 27 nos
classificados do Diário do Pará – cuja pedra eu cantei anteontem e agora reproduzo aí em cima -, a empreiteira
Andrade Gutierrez foi a única a apresentar proposta, hoje, no auditório da
Semad. Ah! A Comissão de Licitação suspendeu o anúncio da vencedora “para
analisar a proposta”.
As exigências do edital, extremamente restritivas
– para diminuir a amplitude da concorrência – permitiam que apenas uma ou duas empresas de nível nacional ou internacional pudesse atendê-las. Coincidentemente, só a Construtora
Andrade Gutierrez (AG) – que constrói o Portal da Amazônia – se
habilitou à licitação.
Mais uma vergonhosa afronta os princípios
constitucionais e da administração pública, um acinte à população que assiste a
atos abusivos perpetrados impunemente. Até quando?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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