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Por unanimidade, a Comissão Executiva Nacional do União Brasil expulsou e cancelou a filiação partidária do deputado federal e atual ministro do Turismo, Celso Sabino. Também de forma unânime fez intervenção no Diretório Estadual do Pará. A relatoria do processo coube à senadora Professora Dorinha (TO).

Antes da leitura de cada voto foi dada ao deputado Sabino a oportunidade para se pronunciar. O ministro, no entanto, só fez uso da palavra uma vez, ao alertar que “o diretório foi eleito de forma regimental” e que “não houve infração ou ilegalidade” por parte do órgão.

A reunião foi conduzida pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e realizada em formato híbrido, com a presença de sete integrantes da Executiva na nova sede do diretório nacional do partido, no Lago Sul, em Brasília-DF. A votação foi secreta, através de uma plataforma digital. As deliberações serão registradas no Tribunal Superior Eleitoral.

Em seu canal oficial, o partido informou que a decisão decorre de uma representação apresentada ao partido contra Sabino, que descumpriu uma determinação, anunciada em setembro, para que todos os filiados com cargo de livre nomeação deixassem o governo federal.

Na prática, Celso Sabino já estava afastado desde outubro de cargos e decisões nas estruturas administrativas do partido e destituído do comando do diretório paraense. Uma Comissão Executiva interventora tomará as rédeas da agremiação formalmente agora.

A assessoria de Sabino distribuiu à imprensa um vídeo no qual ele alega ter sido injustiçado, vítima de uma decisão “de cima para baixo” e injusta, afirma que continuará no Ministério do Turismo e disputará uma vaga no Senado em 2026. Por ter sido expulso pela direção partidária, o deputado não perderá o mandato parlamentar e está apto a se filiar em outra sigla. Nos bastidores, as conversas estão frenéticas.

08.12.

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