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Entre os dias 5 de julho e 31 de agosto, a série fotográfica “Amazonie – la vie au bord du fleuve”, do fotógrafo parauara Luiz Braga, referência incontornável na arte fotográfica contemporânea, , transformará os espaços públicos da capital francesa em vitrines da diversidade, da resistência e da beleza dos territórios amazônidas.

Parte integrante da pela Temporada Brasil-França 2025 e do projeto Paris Plages 2025, realizado pela Prefeitura de Paris, a mostra celebra três artistas de destaque: Maureen Bisilliat, João Farkas e Luiz Braga. Cada um deles lança um olhar sensível e único sobre o Brasil profundo, abordando desde a vida cotidiana dos povos indígenas do Xingu, passando por biomas esquecidos como a Caatinga, até o cotidiano ribeirinho do Norte brasileiro. São imagens que desafiam estereótipos, convidando o público europeu a reencontrar o Brasil para além do dito exótico, em sua complexidade humana, cultural e ambiental.

Com uma trajetória brilhante, Luiz Braga apresenta na Rampe des Célestins, às margens do rio Sena, a Amazonie – la vie au bord du fleuve (“Amazônia – a vida à beira do rio”), uma série de 15 fotografias de seu precioso acervo. O fotógrafo é reconhecido internacionalmente por sua abordagem profundamente humanista e por sua maestria no uso expressivo da cor, que se torna, em sua obra, um elemento narrativo tão importante quanto os próprios sujeitos retratados.

As imagens de Luiz emanam intimidade, pertencimento e respeito. Ele fotografa a vida ribeirinha com um lirismo visual que transborda naturalidade e poesia, revelando as texturas da água, a força da luz equatorial, a gestualidade cotidiana de homens, mulheres e crianças que habitam os igarapés, furos, varadouros e margens dos rios amazônicos.

Em Paris para a abertura da exposição, Luiz falou conosco e confidenciou que, “ao ser convidado e vendo onde seria, me veio a ideia de mostrar aos parisienses um pequeno recorte da vida ribeirinha na nossa terra, que já é tema da minha obra há muito tempo. Escolhi as cores pois elas também são uma marca da nossa visualidade. Estou curioso para ver o resultado!”

Nós também!

Foto: Salto no Igarapé, 2021 (Luiz Braga)

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

Temporada Brasil-França 2025 em Belém

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