Por A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, cumpriu hoje cedo onze mandados de busca e apreensão: dez em Belém e um em Teresina, com participação de 16 auditores-fiscais e analistas-tributários. As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal do Pará, que também determinou o sequestro e o bloqueio patrimonial no valor de R$ 6,4 milhões. A Operação SIN TAX é destinada a reprimir os crimes de contrabando e descaminho de produtos eletrônicos e de lavagem de capitais e tem como alvo principal um conhecido empresário de Belém, que chamou a atenção da polícia por sua rápida multiplicação patrimonial. A PF não revelou o nome dele.
Trata-se de organização criminosa que atua na importação clandestina, transporte, depósito e comercialização de eletrônicos, como drones e celulares de alto custo, frutos de descaminho. Após entrarem no país, os produtos eram vendidos em cinco lojas; quatro de Belém e uma de Teresina, inclusive três lojas em shopping centers.
Foram identificados padrões de sonegação fiscal e indícios de lavagem de capitais, com a constituição de empresas com sócios sem lastro econômico-fiscal, todas vinculadas ao líder da organização.
A investigação é desdobramento da Operação Mercador Fenício, em novembro de 2022; e da prisão em flagrant,e em dezembro de 2023, de um viajante no Aeroporto Internacional de Belém, que tentou entrar no país com diversos aparelhos eletrônicos, sem os procedimentos de importação regular e o recolhimento dos tributos devidos.
A maior parte das apreensões foi para a Receita, que ainda não divulgou o total do que foi apreendido. Mas nas imagens do que foi para PF já foi possível ver mais de R$ 400 mil em espécie, vários smartphones e relógios.
Assistam à entrevista com o delegado Roger Morgado, da PF-PA, que contou detalhes, e confiram as imagens.
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