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Nesta terça-feira, 5 de novembro, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) formalizou sua participação no Projeto de Intervenção Psicológica Online para profissionais de Segurança Pública, o ESCUTA SUSP. Em um acordo de cooperação técnica assinado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a iniciativa tem como objetivo fortalecer o apoio à saúde mental dos agentes de segurança pública parauaras.

A assinatura do acordo aconteceu no Centro Integrado de Comando e Controle da Segup, em Belém, com a presença do Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubo. Com a adesão, o Pará se torna o oitavo estado brasileiro a adotar o ESCUTA SUSP para atender às demandas emocionais e psicológicas dos agentes de segurança pública em todo o país.

O projeto ESCUTA SUSP, lançado em maio de 2024 pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) por meio da Senasp e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi desenvolvido com o objetivo de oferecer suporte psicológico especializado e gratuito aos agentes de segurança pública. A iniciativa busca suprir uma demanda urgente por serviços de saúde mental entre esses profissionais, que lidam com situações de alto estresse diariamente.

Além do Pará, o ESCUTA SUSP já está disponível para agentes de Alagoas, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão e Sergipe. Esses estados somam atualmente 42 terapeutas especializados que atendem membros da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros Militar e peritos criminais, oferecendo acompanhamento e apoio psicológico em sessões online.

O programa oferece três modalidades de atendimento, adaptadas às necessidades individuais de cada profissional:

1. Acolhimento: voltado para questões pontuais que podem ser resolvidas em poucas sessões, proporcionando um atendimento rápido e efetivo para problemas imediatos.

2. Psicoterapia: modalidade mais extensa, com até 20 sessões, oferecendo um acompanhamento terapêutico para questões mais complexas e de longo prazo.

3. Intervenção em Comportamentos de Risco: abordagem especializada para situações de alto risco, especialmente voltada para a prevenção do suicídio, abordando com urgência as necessidades de agentes em situação crítica.

Essas três abordagens foram planejadas para cobrir um espectro amplo de necessidades emocionais e psicológicas dos agentes de segurança, reconhecendo a carga emocional que enfrentam diariamente em suas funções.

O ambiente de trabalho de profissionais de segurança pública é desafiador e, frequentemente, perigoso. A exposição constante a situações de violência e pressão extrema pode gerar consequências significativas para a saúde mental dos agentes. Est tipo de programa é essencial para a manutenção da integridade emocional desses profissionais, ajudando a garantir um serviço público mais seguro e saudável.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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