Levantamento do g1 mostra que 61 candidatos nestas eleições são alvos de mandados de prisão em aberto. Há 14 casos criminais, sendo três de homicídio, dois de estupro de vulnerável, quatro de furto ou roubo, dois de estelionato, um de lesão corporal e um de associação criminosa. E 47 casos civis: a grande maioria (46) é de mandados decorrentes de disputas por pensão alimentícia. Ter mandado de prisão expedido não impede a candidatura, mas todos podem ser presos se encontrados até a próxima sexta, 21 (15 dias antes da votação), a partir de quando candidatas e candidatos não podem ser presos, salvo no caso de flagrante delito, conforme a lei eleitoral.
Do Pará, são estes que constam no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões:
Loura (PSB), candidata a vereadora de Irituia, tem mandado de prisão preventiva expedido contra si em 9 de agosto de 2024, por estelionato.
Tarineu Tarica (União), candidato a vereador de Monte Alegre, é alvo de mandado de prisão por pensão expedido em 17 de maio de 2023.
Soldado (PP), candidato a vereador de Cametá, tem mandado de prisão por pensão desde 25 de agosto de 2020.
Eli da Força (PL), candidato a vereador de Oeiras do Pará – mandado de prisão por pensão expedido em 10 de julho de 2024.
José Carlos (PSDB), candidato a vereador de Dom Eliseu – mandado de prisão por pensão expedido em 19 de agosto de 2024.
Manoelzinho (PT), candidato a vereador de Rondon do Pará – mandado de prisão por pensão expedido em 22 de novembro de 2023.
Nego Bala (PT), candidato a vice-prefeito de Jacundá, apesar do sugestivo nome, teve mandado de prisão por pensão expedido em 29 de agosto de 2024, mas quitou o débito no último dia 29 e no dia 4 deste mês o oficial de justiça certificou nos autos que deixou de efetuar a prisão civil dele em face do comprovante de pagamento.
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