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O Congresso Brasileiro das Academias Estaduais de Letras, com o tema “Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio-Ambiente, organizado pela Academia Paraense de Letras, vai reunir em Belém do Pará 26 Academias Federativas e ainda a Academia Brasileira de Letras, de 9 a 11 de agosto de 2024. A solenidade de abertura será às 9h, no auditório João Batista, da Assembleia Legislativa, cedido especialmente para o evento. Estão confirmadas as presenças do presidente da Alepa, deputado Chicão; do diretor da ABL, Arno Wheling; da ministra da Cultura, Margareth Menezes; do prefeito Edmilson Rodrigues; da reitora da Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo Arroyo, dos membros da APL e outras autoridades e personalidades destacadas.

A abertura oficial, pelo presidente da APL, advogado e escritor Ivanildo Alves, terá como atração artística musical um pocket show do violonista, professor, pesquisador e escritor Salomão Habib, membro da APL, além de declamação de poesias da acadêmica Sarah Rodrigues, juíza e poeta. Na ocasião será entregue aos presentes uma obra coletiva escrita pelos acadêmicos de letras de todo o Brasil, com foco em “Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente”. Funcionará como mestre de cerimônia o acadêmico Walbert Monteiro, jornalista e escritor e organizador da obra.

Após o intervalo para almoço de adesão a programação continuará na sede da APL, às 14h. Seis equipes de estudo, compostas por quatro escritores das Academias convidadas e um da APL, cada uma sob a coordenação dos escritores Ivanildo Alves, Arno Wheling, Henrique Medeiros, Nazaré Uchoa, Betânia Fidalgo Arroyo, Zenaldo Coutinho e Antonio Penteado, da APL São Paulo, elaborarão um texto sobre Queimadas, Exploração predatória das florestas, Poluição dos mananciais, Extinção de espécies animais e vegetais, Poluição do ar, Efeito estufa e Alteração climática.

No sábado, 10, a partir das 9h, na sede da APL, cada relator vai dispor de até dez minutos para expor o respectivo tema. Os documentos de cada equipe temática integrarão a Carta de Belém e da Amazônia, a ser divulgada como manifestação das Academias de todo o Brasil sobre as principais questões ambientais. A partir das 10h haverá apresentação de propostas administrativas e culturais. Em seguida, palestra ministrada pela presidente da Academia Tocantinense de Letras, Maria Sônia Valadares.

Após o intervalo para almoço, às 15h a programação será retomada, com uma sequência de palestras, proferidas pelos presidentes da Academia Riograndense do Sul de Letras, Airton Ortiz; da Academia Matogrossense de Letras, Henrique Medeiros; do representante da ABL, Arno Wheling; e do ex-presidente da ABL e atual presidente da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Marco Lucchesi.

Às 17h será feita a leitura da Carta de Belém e da Amazônia, seguida pela indicação e aprovação do estado que sediará o próximo Congresso Brasileiro das Academias de Letras, em 2025. O presidente da APL, Ivanildo Alves, encerrará as atividades literárias às 18h. Às 20h haverá sessão solene na APL, com apresentações artísticas e culturais.

No domingo, 11, a programação será uma excursão fluvial no barco regional Borari, com embarque na Av. Bernardo Sayão, perto da praça Princesa Isabel, no bairro da Condor e saída às 10h, com travessia do rio Guamá rumo à ilha do Combu, entrada no afluente até a fábrica artesanal de chocolate, com recepção guiada. Após almoço a bordo com buffet do hotel Gold Mar, haverá um passeio pelo Furo da Paciência, e retorno ao porto de Belém, com desembarque às 14h30h. Às 20h haverá um jantar de despedida no restaurante Avenida.

“A realização de um encontro para maior integração nacional das Academias Estaduais de Letras é muito importante para a cultura do País, e a valorização da literatura como fonte do desenvolvimento cultural da população é algo que proporciona ao Pará caminhos para o fortalecimento do pensamento crítico da população e da cidadania plena”, comenta o presidente da Alepa, deputado Chicão, realçando o ineditismo e a magnitude do evento ao qual o Poder Legislativo abriu as portas, ainda mais considerando que a Academia Paraense de Letras foi fundada em 3 de maio de 1900 e é a terceira mais antiga do Brasil, depois da Academia Cearense e da Academia Brasileira de Letras.

O presidente da APL, Ivanildo Alves, destaca o empenho e as contribuições de todos os congressistas, que deixaram claro o interesse em estreitar os laços das academias. “Vamos sediar a COP 30 e não poderíamos deixar de abordar os temas ambientais, precisamos nos preocupar com a sustentabilidade econômica, ambiental e também a inclusão. O Pará está aberto ao mundo, e as Academias têm o compromisso de enfatizar o papel crucial da Amazônia nos assuntos globais”.

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