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Reta final de julho e as definições de candidaturas a prefeito agitam os bastidores políticos parauaras. Nas convenções o PT, sempre com o histórico protagonismo de suas correntes internas, surpreendeu pela tranquilidade. O atual vice-prefeito de Belém , Edilson Moura, silenciosamente construiu ampla maioria e foi apoiado pelos maiores grupos: CNP, AS, UL, DS e RSE, e conseguiu garantir se manter o vice na recandidatura do prefeito Edmilson Rodrigues.

A Construindo um Novo Pará (CNP) é liderada por Zé Geraldo, Dirceu Ten Caten e Airton Faleiro; a Unidade na Luta (UL), de Paulo Rocha; a Democracia Socialista (DS), de Edilson Moura; e a Resistência Socialista, da ex-vereadora Milene Lauande. O grupo que defendia outro nome – que por ser menor é conhecido como “bloquinho” – ficou isolado. Foi pedido que retirassem a candidatura, mas disseram que gostariam de ir até o fim pra demarcar posição .
Daí o resultado foi 10 a 3 para o Edilson Moura. E poderia até ter sido mais ampla a sua vitória, já que duas pessoas pró-Edilson não puderam ir. O debate foi bem respeitoso e no final todo mundo se abraçou, fizeram fotos, tudo na paz. Ajudou muito o fato de todos que estavam na disputa serem declaradamente pró-Edmilson Rodrigues, não havia forças externas se movimentando. A disputa era no mesmo campo, digamos assim. E ninguém ali queria fragilizar a chapa do Ed, a ideia era passar um clima de unidade política.

Edilson Moura é cientista social, licenciado em Educação Artística, Especialista em Políticas Públicas, Mestre em Administração e professor de História das escolas públicas e particulares de Belém e do curso de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Pará. Já foi Vereador de Belém, Secretário de Cultura do Estado, Presidente da Fundação Cultural Tancredo Neves, deputado estadual e delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Edmilson Rodrigues e Edilson Moura contam com o apoio de de uma frente popular que reúne o PT, Rede, PCdoB, PV, PDT e PSOL, além de movimentos sociais.
Agora falta o marketing da chapa acertar o tom e parar de atirar como kamikaze. O mote “Caravana Cabana”, na avaliação de próceres importantes do PSol, não está animando nem a velha militância da esquerda sectária.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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