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Precisamente às 20h30 do dia 28 de março, horário local, os geradores a diesel que fornecem energia às ilhas Chatham, pequeno arquipélago a leste da Nova Zelândia, serão desligados anunciando o início do maior ato simbólico que o mundo já viu: a Hora do Planeta 2009. Por ser o primeiro país a apagar as luzes, a Nova Zelândia vai desempenhar papel vital na jornada da Hora do Planeta para alcançar 1 bilhão de pessoas em mais de mil cidades, distribuídas em 25 fusos horários. Essa onda global também será expressiva na região da Ásia-Pacífico, à medida em que grandes cidades como Sydney, Seul, Beijing, Hong Kong, Kuala Lumpur, Manila, Cingapura, Bangkok, Jacarta, Mumbai e Nova Delhi apagarem as luzes. Mundo afora, em cada uma das zonas do fuso horário; das ruas da Cidade do Cabo até as colinas de Los Angeles, pessoas de todas as classes e profissões farão um apelo contra as mudanças climáticas. Paris vai apagar as luzes inclusive da Torre Eiffel. A Grécia, berço da democracia, irá desligar as luzes na Acrópolis. No Brasil, o Cristo Redentor será apagado junto com o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana – depois a gente vê as estatísticas dos assaltos. Nova Iorque, Buenos Aires, Toronto, Chicago, Cidade do México e Las Vegas transmitirão a mensagem sob uma iluminação não muito usual: a das estrelas. O evento é para mostrar aos líderes mundiais que participarão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, em dezembro deste ano, que a humanidade se preocupa com o tema e quer a adoção de medidas efetivas no acordo justo e eficiente que irá substituir o Protocolo de Quioto.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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