Acreditem. Minutos antes de começar o Recital Cidadão, ontem, eis que me aparece um indivíduo, em nome do Ecad, dizendo que tinha ido cobrar a taxa devida pelo espetáculo. Esclareci que o repertório era todo de domínio público – confiram aí em cima no programa -, exceto a Lenda do Boto, do Maestro Isoca, cujos direitos autorais foram cedidos pela família e um de seus filhos a executou ao piano; que o espetáculo era beneficente e com entrada gratuita, que pianista, cantora e maestro não estavam ganhando cachê, e sim contribuindo para ajudar duas instituições. Ele insistiu na cobrança, então, falei que não iria discutir o assunto ali e me dirigi à entrada da Igreja, para receber o público. Pois não é que ele me seguiu falando em tom de ameaça que iria tomar providências, e depois foi, sorrateiramente, ao camarim, deixar um documento de cobrança?! Além de tentativa de extorsão, agora o Ecad, pelo visto, pratica assédio moral. Era só o que faltava!
Comentários