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O bebezinho de 11 meses de Ionan Carvalho, 22, e Dilelson Ribeiro, 36, moradores de Barcarena, ao brincar com a roda de uma bicicleta, teve a ponta do dedinho decepado, ficando pendurado apenas pela pele. No Hospital Municipal, na Vila dos Cabanos, secionaram de vez o dedo e liberaram o neném para casa. Como a criança gritava com muita dor, os pais retornaram ao hospital, onde deram medicação para aliviar a dor e repetiram que não havia recursos cirúrgicos. O casal, desesperado, pediu uma ambulância a fim de trazer com urgência o menino para Belém, mas só muitas horas depois conseguiram o transporte, sem qualquer orientação quanto à necessidade de colocar a parte do dedo em um isopor com gelo, para preservar os tecidos. Resultado: ao chegarem com seu filhinho no HPSM da 14 de Março, ontem à noite, os pais ouviram do médico que era tarde demais e, sem a parte decepada, não havia possibilidade de reimplante.
De notar-se que Barcarena é um dos municípios do Pará mais aquinhoados com recursos, por causa da presença dos inúmeros grandes empreendimentos industriais e do porto de Vila do Conde, e pertíssimo da capital. Não se admite que tais fatos ainda aconteçam.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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