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“Todo mundo vê a serpente nascendo pela transparência do
ovo, mas ninguém acredita que uma serpente está nascendo. Os tempos mudaram e
eles não se aperceberam, não querem aceitar.
(…) Qual é a minha esperança: eu acho que o Supremo não é
mais o mesmo e a sociedade e os meios de comunicação também não são mais os
mesmos.
(…) Tive vontade de ligar, mandar um torpedo (para o
programa Roda Viva) para dizer que as corregedorias sequer investigam desembargador.
Quem é que investiga desembargador? O próprio desembargador. Aí é que vem a
grande dificuldade. O grande problema não são os juízes de primeiro grau, são
os Tribunais de Justiça. Os membros dos TJs não são investigados pelas
corregedorias. As corregedorias só tem competência para investigar juízes de
primeiro grau. Nada nos proíbe de investigar. Como juíza de carreira eu sei das
dificuldades, principalmente quando se trata de um desembargador que tem
ascendência política, prestígio, um certo domínio sobre os outros.”
(Ministra Eliana Calmon,
corregedora do CNJ, em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo sobre
declarações do ministro Marco Aurélio de Mello, do STF, no programa Roda Viva,
da TV Cultura.)
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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