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A Amazônia brasileira tem o maior banco
genético do planeta, 22% das florestas, 20% de todas as espécies da fauna e 25%
da água doce do mundo inteiro. Só o rio Amazonas, maior do mundo em volume d’água,
tem mais de cem afluentes. Sítios arqueológicos que sinalizam o berço do
homem na América, jazidas minerais imensuráveis, as riquezas do solo e subsolo
contrastam com a extrema pobreza da população, cuja falta de acesso ao
saneamento básico se reflete nas doenças gastrointestinais e infectocontagiosas
responsáveis, por sua vez, por estatísticas semelhantes aos mais atrasados
países africanos.
Às vésperas da Rio+20, está passando da hora de a sociedade,
governo e iniciativa privada chegarem a um consenso acerca da necessidade de
utilizar os recursos da natureza respeitando o meio ambiente e de forma
coerente com as necessidades da população nativa.
Amanhã, a instalação solene
da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração do
Pará promete ser um marco dessa sintonia que precisa resultar em bem estar e
paz social. É preciso que todos acompanhem, participem e cobrem.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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