0
 

A que ponto uma
mulher é capaz de se desmerecer em benefício próprio? No julgamento do Mensalão,
vimos que Geiza Dias autorizou seu advogado a chamá-la de “mequetrefe” a fim de
livrá-la de condenação por lavagem de dinheiro. Pois em Marabá (PA), a
candidata a vereadora Luiza da Silva Costa Neta(PMDB) pedia votos no horário
destinado a propaganda eleitoral no rádio e na TV usando a expressão “Vote na cadela Lulu”, mostrando a imagem
de um cão e a mensagem “Para vereadora,
cadela Lulu 15234
”.
A promotora de
justiça Alexssandra Muniz Mardegan representou contra a despudorada, a fim de
que seja expressamente proibida de veicular a propaganda ilegal, sob pena de
multa de R$1 mil por cada exibição.
Além do evidente
desrespeito a si própria e ao gênero feminino, e a falta de compromisso com a
democracia e a seriedade do voto, no registro deferido pela Justiça Eleitoral o
nome é da própria candidata, com a opção “Luizinha do São Félix”.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Mérito Jus et Labor

Anterior

A escada de peixes no rio Xingu

Próximo

Você pode gostar

Comentários