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A situação chegou a tal ponto que a presidente da Associação
Cidade Velha, Cidade Viva, Dulce Rosa
Rocque, convocou os moradores para reunião emergencial, nesta quarta-feira, 21,
a partir das 17 horas, no Colégio Dom Mário, na Rua Dr. Malcher, com os
promotores de justiça Benedito Wilson Sá e Raimundo Coelho de Moraes, a
superintendente do Iphan no Pará, Dorothéa Lima, a presidente da Fumbel, Heliana
Jatene, o presidente do Observatório Social de Belém, Ivan Silveira da Costa, a
diretora da Secon, Celina Brito, o capitão Martins, comandante do batalhão da
Cidade Velha, e o Chefe da Casa Militar da Alepa, Tenente-Coronel Hilton Benigno.
Quer saber o que estão fazendo para resolver os problemas que a entidade denuncia
constantemente.
É que, nos últimos dias, além da Cosanpa ter
quebrado as pedras de lioz que fazem parte da herança portuguesa do bairro, houve
incêndios de van e dos “medidores” da Celpa, instalados em postes
encostados nas casas. Para completar, além da poluição sonora permanente, foi
instaurado o clima de terror, com tiroteio na Praça do Carmo às 5 da manhã do
domingo. Há casas literalmente caindo aos
pedaços
por causa do enorme aumento do trânsito das carretas que não podem
mais parar no Ver-O-Peso.
O bairro – junto com a cidade – vai fazer 400 anos
e ao invés de um programa-projeto de melhoramentos, os cidadãos veem acontecer
exatamente o contrário: pioram as condições de vida.
Dulce Rosa pondera que os moradores dessa área se tornaram
guardiães do patrimônio tombado sem obter absolutamente nada em troca, além de
problemas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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