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Nem só de ouvir as vozes roucas das ruas vive o jornalismo. Às vezes, abelhudar a conversa alheia também rende uma informação surpreendente. Que o diga a jornalista Dedé Mesquita. Antenadíssima, ela caminhava hoje, na Praça Batista Campos, local nobre de Belém, quando captou este instrutivo diálogo entre duas madames: 

“_O que, mana!???”
“_Ela era amante do meu marido. Pegou porrada por isso. Eu não bati nela porque não posso aparecer. Mas tenho quem faça isso pra mim”. 
“_Olha, eu ainda não tive esse problema. Não que eu saiba. Mas se o “fulano” se meter a besta, eu acho que vou precisar da tua ajuda…”.

Como excelente profissional que é, Dedé fez passo miudinho, lógico, só para ouvir a conversa inteirinha e depois poder informar corretamente a existência desse até então insuspeitado serviço de terceirização no mercado de trabalho parauara. Como se nota, a versatilidade na mão-de-obra não tem limites. E a agenda de contatos é cada vez mais preciosa.

Pelo jeito, a Lei Maria da Penha terá que ser adaptada.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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