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Eu trafegava há pouco pela Av. Governador José Malcher, uma das principais artérias de Belém do Pará. Pois bem. Perto da Av. Alcindo Cacela, havia um ônibus vazio parado. Estava no prego. As luzes apagadas, sem pisca alerta e sem o triângulo de segurança. O motorista e o cobrador estavam sentados no chão, atrás do veículo. Se um motorista distraído e com excesso de velocidade enxergar os dois tarde demais, lá se vai mais uma tragédia. 

Mais adiante, na Rua Benjamin Constant, entre Passagem Bolonha e Henrique Gurjão, um caminhão de lixo parado impede o trânsito. Peço aos garis, que estão na calçada conversando, para que sigam adiante e liberem a via. Eles me dizem para passar. Pondero que não dá, há um utilitário esportivo estacionado ao lado e a rua é estreita. Então eles me explicam que o motorista está no banheiro passando mal. E que pode demorar muito ainda. Aí, com a ajuda de um deles a me guiar, tratei de conseguir esgueirar meu carro, tirando um fino de cada lado. Só o que posso fazer é aconselhar: não andem por lá. Pelo menos até acabar o piriri do caboclo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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