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O bom senso prevaleceu e o governo do Estado recuou na imposição do rodízio na lotação dos professores do Sistema de Organização Modular de Ensino (Some). A lotação regionalizada foi revogada. O clima era de revolta porque alguém na Seduc teve a ideia de obrigar os professores que lecionam vários módulos no mesmo município a trabalharem em diferentes municípios da mesma Unidade Regional de Ensino (URE). Em consequência, os educadores teriam que abandonar a moradia fixa para ficar em alojamentos de má qualidade, custeados pelo Estado. Além disso, a qualidade do aprendizado seria impactada pelo rompimento das relações entre docentes e discentes.

Cerca de 150 professores de Abaetetuba, Acará, Moju e Igarapé Miri, ligados à 3a URE, assim como de Cametá, Mocajuba, Baião, Limoeiro do Ajuru, da 2a URE, reagiram à medida. Uma comissão foi recebida pelo secretário adjunto de Ensino, Licurgo Peixoto. O deputado Edmilson Rodrigues(PSOL) participou da negociação. 

Será constituída uma comissão para elaborar as próximas lotações. Um grupo de trabalho vai propor modificações na Lei do Some que tramita na Alepa, explicou um dos líderes do movimento, Raulzito Louzada.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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