Publicado em: 13 de janeiro de 2016

Durou quase três horas a reunião entre empresários de navegação, sindicalistas e integrantes do Movimento Acorda Marajó, o chefe da Casa Civil, José Megale, o secretário de Estado de Transportes, Kleber Menezes; o diretor geral da Arcon, Andrei Castro, e representante da Procuradoria Geral do Estado, em mais um capítulo da novela sobre a questão do transporte hidroviário para o arquipélago do Marajó. O movimento reivindica a quebra do monopólio da empresa que faz a travessia e o cancelamento do reajuste das passagens e tarifas nesse trecho, já autorizado pelo Conselho Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos e homologado pela Arcon em outubro do ano passado, e que começou a ser praticado no início de dezembro de 2015. Ao final, foi proposto pela Setran e Arcon que o reajuste fique suspenso até o dia 2 de fevereiro, quando haverá nova reunião para continuar o diálogo. O governo do Estado vai negociar junto à empresa operadora no trecho, também, a divisão do reajuste de 11,74% em duas vezes iguais.
As negociações incluem a acessibilidade nos navios. Setran, Arcon, Capitania dos Portos e um representante do Movimento Acorda Marajó farão inspeção especial nas embarcações, a fim de garantir que os portadores de necessidades especiais tenham tratamento diferenciado, com mais conforto e segurança. Setran e Arcon vão estudar, ainda, a possibilidade de licitar a operação de outra empresa nas viagens entre a capital e o Marajó.
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