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Foto: Ascom Sedeme
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, acompanhado pelo presidente da Coordenação de Desenvolvimento Econômico do Estado, Olavo das Neves, entregou hoje o documento da área onde a argelina Cevital, gigante do agronegócio, implantará um porto e um complexo industrial em Barcarena, nos próximos 36 meses. O investimento é de US$ 250 milhões, e de início vai gerar 700 empregos diretos. Este ano será trabalhada a licença ambiental para instalação do empreendimento. A intenção do grupo empresarial é iniciar as obras no primeiro trimestre de 2017. O diretor internacional da empresa, Adan Iskounen, elogiou a agilidade e seriedade do governo no suporte à chegada da multinacional.
Recebemos convites de vários governos, mas o Pará foi original na articulação conosco, mostrando-se produtivo, proativo e limpo’’, acentuou. Os 
presidentes da Federação das Indústrias (Fiepa) e da Associação Comercial do Pará (ACP), José Conrado e Fábio Lúcio Costa, prestigiaram a entrega do documento, que simbolizou a largada o projeto, e não escondiam o entusiasmo.

Grupo privado que recolhe mais impostos na Argélia, atrás apenas da indústria petrolífera, a Cevital instalará, em curto prazo, um terminal privado, uma refinaria de óleos vegetais e uma fábrica de margarina em Barcarena. Em médio e longo prazos, serão construídas unidades de esmagadoras de soja, além de fábricas para produzir ração e proteína animais, aves e gado, além de uma siderúrgica. 

O empreendimento resulta de três anos de trabalho de articulação econômica junto ao grupo. Em maio passado, o governador Simão Jatene, o secretário Adnan Demachki e o secretário de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Hildegardo Nunes, visitaram as instalações da Cevital na Argélia. Na ocasião foi feito o convite ao dono e presidente do grupo, Issad Rebrab, para investir no Pará.
Quatro meses depois, ele veio e passou uma semana, acompanhado por Adnan Demachki, conhecendo todas as regiões paraenses. Já em outubro houve a assinatura do protocolo de intenções, celebrado entre a empresa e o Estado, para a implantação de uma série de indústrias. 

“O Pará, em seus três polos agrícolas (Paragominas, Santarém e Santana do Araguaia), já produz pouco menos de um milhão de toneladas de soja ao ano, e o Centro-Oeste vai chegar a exportar pelos portos paraenses 20 milhões de toneladas ao ano. Não podemos exportar toda essa soja in natura. Parte dela precisa ser transformada em óleo e em proteína animal aqui mesmo no Pará, gerando empregos e divisas para o Estado. Por isso festejamos a Cevital e fizemos o convite para todas as demais empresas exportadoras de soja, oferecendo o apoio do Estado em políticas que colaborem com a verticalização’’, realçou Adnan Demachki, que tem sido o grande articulador para atração de investimentos no Pará.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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