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O Japonês da Federal acordou cedo hoje e já está em pleno curso a Operação Triplo X. Cerca de 80 agentes da Polícia Federal cumprem 15 mandados de busca e apreensão, 6 mandados de prisão temporária e 2 mandados de condução coercitiva (quando o investigado é levado para depor e liberado) em São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo(SP) e Joaçaba (SC). É o 22º desdobramento da Lava Jato, que desta vez apura corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, dentre outros. Os presos estão na Superintendência da PF em Curitiba(PR), onde haverá entrevista coletiva logo mais, às 10h. 

Segundo a PF, está sendo desarticulada quadrilha que abria empresas offshores e contas no exterior a fim de ocultar o produto da corrupção, notadamente via empreendimento imobiliário, havendo fundadas suspeitas de que pelo menos uma das empreiteiras repassava assim propina a envolvidos no esquema na Petrobrás. 

A Triplo X também mira negócios da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), relacionados a apartamentos que não foram entregues e são de propriedade da OAS. Inclusive unidades de um condomínio no Guarujá onde a empreiteira teria destinado um apartamento de cobertura tríplex à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e outra unidade a familiares do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto (que já presidiu a Bancoop, foi preso pela Lava Jato em 2015 e está no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba). Outro foco da PF é a empresa Murray, apontada como fábrica de offshores.  
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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