0
 

O jovem padre Geffison Silva, 32 anos, ordenado sacerdote barnabita em 22 de janeiro de 2011 e que desde fevereiro de 2012 era prefeito da sacristia, responsável pela juventude e estava à frente da adoração eucarística na Basílica Santuário de Nazaré, em Belém, foi afastado de suas funções. Pesa contra si a acusação de ter engravidado três fiéis. Uma das crianças já nasceu e duas estão nos ventres maternos. O fato reacendeu o debate quanto ao celibato na igreja católica e a ausência do padre e o seu silêncio obsequioso têm gerado muitas especulações nas redes sociais e manifestações de centenas de seguidores em sua página no Facebook. Até um grupo de WhastsApp foi criado para discutir o caso e pedir sua volta. A igreja não se pronunciou formalmente, nem na missa que ele celebrava – na qual conseguia congregar milhares de pessoas todas as quartas-feiras -, nem no programa na rádio web da Basílica Santuário de Nazaré que apresentava. Limitou-se a publicar uma nota lacônica no Facebook, que vocês podem ler aí em cima.

Nascido em 05 de fevereiro de 1983, em Igarapé-Açu, Pe. Geffison Silva, quando adolescente, participava do grupo de renovação carismática em São Miguel do Guamá, município para onde se mudou com sua família aos 3 anos de idade. Entrou no Seminário em 2002, se formou em Filosofia, e em 2005 foi para Brasília fazer o noviciado. Em 2006, em Fortaleza, iniciou o curso de Teologia e, de 2007 a 2009 morou em São Paulo, onde concluiu o curso.
Em 2010 foi para Roma realizar o estudo aprofundado sobre a Congregação. Lá permaneceu por 5 meses até que retornou a Bragança, onde foi ordenado diácono, em 14 de Agosto de 2010, e meses depois ordenado padre.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

A icônica ilha do Mosqueiro

Anterior

Os números do blog

Próximo

Você pode gostar

Comentários