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O governador Simão Jatene foi para Brasília, anteontem, conversar com o ministro da Previdência, Miguel Rossetto, e lá ficou para um encontro com a presidência da Eletronorte, que seria ontem e acabou desmarcado pela estatal, à última hora. Aí, aproveitou para discutir com um grupo de quase 20 prefeitos paraenses estratégias conjuntas a fim de que o Estado receba compensações pelo uso dos recursos naturais, como mineração e energia. Participaram da reunião o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, o senador Flexa Ribeiro, o deputado federal Josué Bengtson, a deputada estadual Eliane Lima e equipes técnicas das associações de municípios parauaras. Um dos pontos é o caso da UHE-Belo Monte, que já está em fase de teste para entrar em operação mas até agora não concluiu todas as ações compensatórias previstas do Plano Básico Ambiental. A bancada federal precisa se mobilizar, de modo suprapartidário, em defesa do Pará.

O prefeito Sancler Ferreira, de Tucuruí, historiou o processo de implantação da UHE-Tucuruí. “Só para se ter uma ideia, a população do município era de oito mil habitantes na década de 1970 e já no final da década de 1980 passava de 110 mil habitantes”, comentou, lembrando que até hoje os municípios diretamente atingidos e outros também afetados pela usina ainda pugnam por ações compensatórias.

Já os municípios do Marajó estão preocupados com o linhão que levará energia para o arquipélago.
A Eletronorte, como diz o caboclo, ainda não deu um pio sobre a questão.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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