Publicado em: 4 de maio de 2016

Por iniciativa do presidente da Casa, deputado Márcio Miranda(DEM), a Alepa aprovou hoje, à unanimidade, votos de aplausos e congratulações ao Instituto Histórico e Geográfico do Estado do Pará e à Academia Paraense de Letras. Ambos foram criados na mesma data e local, há 116 anos, por Domingos Antonio Raiol, o Barão de Guajará, e o então governador José Paes de Carvalho, em 3 de maio de 1900, no Theatro da Paz.
Em seu requerimento, Márcio Miranda enfatizou que o IHGP, localizado na rua do Aveiro (antiga Tomázia Perdigão), 62, no bairro da Cidade Velha, em Belém, mantém uma biblioteca com mais de 50 mil títulos, dos quais grande parte era da coleção original do Barão. Há mais de mil fotos históricas do séc. XIX e um material dado como perdido: atas e correspondências das sessões da Câmara Municipal de Belém.
A Academia Paraense de Letras passou por longos anos de apatia e retomou suas atividades em 1940, com a reforma dos estatutos e a filiação à Federação das Academias de Letras do Brasil. A instituição só conquistou sede própria em meados de 1976, quando o então governador Aloysio Chaves fez a permuta do prédio onde hoje se acha instalada, na rua João Diogo, 235. A APL tem como objetivo principal concorrer para o desenvolvimento cultural, artístico e científico do Estado e, para tanto, promove concursos literários e abre à sociedade sua biblioteca, cujo acervo é constituído por livros doados por antigos acadêmicos, como Bruno de Menezes, Jacques Flores, Oswaldo Viana e outros.
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