Publicado em: 24 de novembro de 2016
Haverá muito choro e ranger de dentes. Ontem, a temporada de chororô político foi aberta na Alepa. Os deputados Iran Lima(líder do PMDB), Ozório Juvenil(PMDB), Eraldo Pimenta (PMDB), Soldado Tércio(PROS) e Lélio Costa(PCdoB) reclamaram com veemência da falta de pagamento das emendas parlamentares. O Pará foi o primeiro a aprovar lei dando caráter impositivo a essas emendas, alegam, mas até agora não foi regulamentada, o que, na prática, prejudica sua exigibilidade. O líder do Governo, deputado Eliel Faustino(DEM), explicou que, em razão da grave crise nacional, o Estado vem priorizando os salários dos servidores e cortando gastos, a fim de evitar situações tais quais vivem o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, por exemplo.
As queixas tendem a aumentar. Até porque, reunidos em Brasília, governadores de Estados, o presidente da República, Michel Temer, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, bem como os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e do Senado federal, Renan Calheiros, celebraram um pacto nacional pelo equilíbrio das contas públicas que exige um rigoroso ajuste fiscal, reforma da Previdência e compromisso com o corte de gastos. A partir de hoje, os secretários de Fazenda elaborarão, com a Secretaria do Tesouro Nacional, proposta de ajuste dos Estados a ser apresentada na próxima semana ao ministro da Fazenda. Vem mais arrocho por aí. O congelamento de reajuste de salários por dois anos é um item. Ai, ai…
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