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O deputado João Chamon(MDB) foi à tribuna da Alepa, há pouco, manifestar sua indignação e inconformismo com a decisão de seu partido e de sua bancada de excluí-lo da titularidade da CPI que vai apurar os desastres ambientais em Barcarena e Vila do Conde(PA). Presidente da Comissão de Meio Ambiente, Ecologia, Geologia e Mineração, ele liderou uma comitiva parlamentar que fez vistoria na área afetada pela contaminação de resíduos de minérios mas o escolhido pelo MDB para a compor a CPI foi o deputado José Scaff. Chamon se queixou de que ficou na suplência e sequer foi comunicado. 

Visivelmente aborrecido, Chamon enumerou suas iniciativas, realçando a decepção por ter sido preterido, principalmente porque está vivendo o problema e está a par de tudo, e inclusive pontuou que, ao contrário de seu partido, o PT prestigiou o deputado Carlos Bordalo, considerando que também se antecipara e, como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, fizera diligências à região impactada, além da sessão especial realizada anteontem, requerida por ambos, e que contou com a presidência do deputado Márcio Miranda e participação de pesquisadores da UFPA e do Instituto Evandro Chagas, membros do MPF, MPE-PA, Defensoria Pública e entidades que agregam comunidades quilombolas e ribeirinhas. 

Chamon disse que voltará ao tema na próxima terça-feira, quando o líder da sua bancada, deputado Iran Lima, estiver presente, e que vai fazer novo desabafo “pela forma discriminatória com que foi tratado”. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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