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A FASE – Solidariedade e Educação apresentou na última quinta-feira, 2 de outubro, o videocast “Vozes pela justiça – as soluções vêm dos territórios”, que foca no fortalecimento da participação das comunidades nos debates sobre justiça climática, em especial no contexto da Conferência do Clima da ONU (COP30). A produção contará com quatro episódios, todos exibidos em outubro no canal da FASE no YouTube, com o objetivo de aproximar os temas em discussão internacional da realidade vivida nos territórios brasileiros e latino-americanos.

O projeto tem como objetivo conectar a atuação política e técnica da FASE e de suas organizações parceiras com os processos de negociação climática. Para isso, contará com a participação de especialistas, militantes e integrantes da equipe da entidade, que também se revezarão na mediação das conversas. Os episódios vão tratar de questões consideradas estruturantes para a agenda climática, sempre a partir da perspectiva das comunidades que convivem diariamente com os impactos das mudanças do clima.

A programação teve início em 02 de outubro, com o episódio “Adaptação Climática e Cidades: resistências nos territórios”, apresentado por Aercio B. de Oliveira, da FASE Rio. No dia 09/10, Maureen Santos, coordenadora do Núcleo de Políticas e Alternativas (NUPA), conduzirá a discussão “Transição Justa e Falsas Soluções”. A edição de 16/10 será dedicada a “Justiça Climática e Mulheres”, com mediação de Jaqueline Felipe, da FASE Amazônia. Encerrando a série, em 23/10, Pedro Martins, também da FASE Amazônia, abordará o tema “Financiamento Climático: quem paga a conta da crise?”.

De acordo com Leticia Tura, diretora executiva da FASE, o videocast pretende dar visibilidade às lutas e proposições de atores sociais que enfrentam diariamente os efeitos da crise climática: é necessário que as vozes das lutas socioambientais por justiça climática ressoem, mostrando que o enfrentamento das mudanças climáticas passa pelo enfrentamento do racismo ambiental e as desigualdades socioeconômicas que estruturam nossa sociedade”.

Fundada em 1961, a FASE é uma organização não governamental de caráter popular, dedicada à educação, ao fortalecimento comunitário e à defesa dos direitos humanos. Criada durante o regime militar brasileiro, a entidade construiu sua trajetória junto a comunidades tradicionais, mulheres, negros, quilombolas, agricultores familiares, sem-teto e sem-terra, buscando alternativas de organização social e de desenvolvimento local.

Hoje, a FASE mantém atuação nacional, com unidades regionais em seis estados: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro. Seu trabalho envolve campanhas de mobilização, atividades de formação, elaboração de estudos e pesquisas, além de ações locais, denúncias de violações de direitos e diálogo permanente para influenciar políticas públicas.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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