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A vila da Praia das Flores, em Juruti, no oeste do Pará, vai experimentar um projeto de olericultura eminentemente amazônida. Agora em agosto, oito famílias de pescadores artesanais serão contempladas com liberação do crédito rural em montante estimado em R$ 128 mil, a fim de produzir, com a ajuda do Governo do Estado, em um processo de irrigação móvel – com a transposição de água do rio Amazonas para áreas de plantio em várzea alta, tecnologia desenvolvida pela Sagri -, milho, melancia, jerimum, quiabo, maxixe e macaxeira precoce (as que duram seis meses em média). As famílias participam de todo o processo, em ‘puxirum’ (palavra nheengatu que significa cooperação, mutirão).
Os projetos produtivos que serão internalizados no Banco do Brasil são de R$ 16 mil cada, sendo R$9 mil para investimento e R$7 mil para custeio, financiados por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na linha Mais Alimentos. Em 45 dias do início efetivo já é possível colher os primeiros pés de alface e couve. Com 120 dias, por exemplo, a abóbora. Está aí um bom modelo a ser copiado.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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