“Quem vai a Santarém não pode deixar de ir a Alter do Chão, passear nas suas catraias coloridas no Lago Verde, escolher para o almoço entre os peixes fresquinhos que acabaram de chegar nas barracas da Ilha do Amor o que vai degustar, e enquanto espera se deliciar com as finíssimas e crocantes bananas fritas, admirar o rico artesanato local – suas bijuterias de conchas e sementes e tranças de palha, sua cerâmica misteriosa e mágica, sua cestaria bela e utilitária. A orla da Pérola do Tapajós, com sua tez nitidamente amazônica, os barcos enfileirados no cais e a gente trigueira andando ao redor, num vai-vem incessante, o encontro das águas do Amazonas-Tapajós como um milagre da natureza, são experiências únicas. Santarém do meu amor. Santarém da minha saudade eterna.”
(Meu testemunho santareno sobre a Pérola do Tapajós, no Guia da Região Oeste do Pará, que acaba de ser lançado em edição bilíngue, feita com esmero por Beth Mendonça e Mauro Bonna, aos quais agradeço o destaque).