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O aterro sanitário de Marabá foi interditado pela Justiça Federal, a pedido do MPF, por representar risco aos vôos no aeroporto da cidade, que fica a menos de 7 Km de distância do lixão. Dezenas de urubus vivem na área e há anos a Prefeitura empurra com a barriga o problema.

Para não causar solução de continuidade na coleta do lixo, foi dado mais um mês de prazo à Prefeitura a fim de que providencie outro local. Mas será aplicada multa pessoal diária ao prefeito, além de multas ao município – RS 5 mil por dia e R$ 200 mil após o trânsito em julgado da sentença -, que podem aumentar em caso de nova desobediência.


Louve-se a iniciativa do procurador da República em Marabá. Em quase todo o Pará, a situação se repete há anos, todos os prefeitos têm consciência do perigo de morte para seus munícipes, mas não tomam providências, nem são acionados por isso.


O blog defende que a punição deve ser
exclusivamente pessoal aos prefeitos que deram causa e se omitiram. Como se sabe, o bolso é a parte mais sensível de certos indivíduos que não hesitam em arriscar a vida dos outros. Multar o município penaliza a própria população, que paga seus impostos, não tem o devido retorno em bem estar e ainda é obrigada a arcar com o ônus de gestões temerárias de seus alcaides.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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