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Hoje, servidores, magistrados e cidadãos jurisdicionados das Varas da Infância, em Belém do Pará, tomaram um grande susto. As janelas de vidro do prédio, localizado na Av. Tamandaré com a São Pedro, trincaram, outra explodiu, parte da marquise que dá para a Tamandaré desabou e uma das colunas do fundo rachou. O chefe dos bombeiros militares que trabalham no local vistoriou os estragos, reuniu com os magistrados e recomendou a evacuação imediata do edifício. Os servidores não vêem condições de voltar ao trabalho, tamanha é a sensação de insegurança e o pavor de um desabamento a qualquer momento, pondo em risco muitas vidas, e reivindicam uma vistoria técnica completa, feita pelo Corpo de Bombeiros, Instituto de Perícia Renato Chaves e CREA-PA. A situação já foi comunicada também ao Sinjep (Sindicato dos Servidores do Judiciário), que se comprometeu a pedir providências urgentes ao presidente do TJE-PA, desembargador Constantino Guerreiro, a fim de garantir a segurança de todos.

Inaugurado em janeiro de 2011, o prédio foi construído para abrigar exclusivamente os Juizados da Infância, mas passaram a funcionar nele também os Juizados Especiais Criminais. Desde sua entrega, apresentou problemas de rachaduras nas paredes, vigas e colunas, que foram constantemente relatados por servidores, magistrados e bombeiros militares que ali trabalham à administração e engenharia do TJE-PA, que, por sua vez, só enviou uma equipe em 2013, após um estalo na estrutura fazer surgirem mais rachaduras, cair parte de um reboco interno e empenar portas. Na ocasião, a equipe de engenharia do TJ afirmou ser “apenas acomodação estrutural” e que o prédio era seguro. Foram executados reparos estéticos, mas as rachaduras continuaram a aparecer. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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