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O Street River Amazônia volta às ilhas de Belém em sua 7ª edição, reforçando que arte e impacto social caminham juntos. Além de levar cores e cultura às fachadas das casas ribeirinhas, o projeto potencializa ações que melhoram a qualidade de vida das comunidades, como o acesso à água potável, a preservação das construções e iniciativas de energia limpa. A edição especial, conectada à COP30, acontece nestes dias 20 e 21 de agosto, quando dez artistas visuais vão criar novas obras, beneficiando diretamente dez famílias da região e ampliando essa galeria viva na Amazônia.

Idealizado em 2015 pelo grafiteiro, muralista e artista visual Sebá Tapajós, o Street River Amazônia valoriza a cultura ribeirinha por meio da arte urbana, transformando fachadas e laterais das casas em verdadeiras telas a céu aberto. As obras, executadas nas fachadas frontais e laterais das residências, formam um percurso cultural e visual permanente ao longo dos rios. Essa galeria viva, aberta a moradores, turistas e esportistas náuticos, transforma o cenário e reafirma que arte, cultura e sustentabilidade podem, e devem, coexistir na Amazônia, gerando impacto cultural e social duradouro.

Entre os nomes confirmados para esta edição do Street River estão Regilanne Guajajara, Zão Martins, Jessyca Ayala, Adriano DK, Dedé Farias, Wendelly Barbosa e Cely Feliz Arikem.

“Os verdadeiros artistas são os moradores. Nosso foco é valorizar e fortalecer essas comunidades, trazendo não apenas arte, mas também melhorias reais para o seu dia a dia. Cada pintura, cada ação social, é pensada para deixar um legado que permaneça muito além do evento”, afirma Sebá Tapajós.

Ao longo de suas edições, o Street River Amazônia construiu um histórico de ações sociais e ambientais que deixam benefícios duradouros. Este ano, o projeto conta com o apoio da Buffalo Growler para garantir sistema de água potável a famílias ribeirinhas, fortalecendo uma ação já realizada em comunidades atendidas anteriormente.

Outra contribuição marcante foi a instalação de placas solares na creche-escola do Igarapé Combu, em parceria com a Enactus UFPA e o projeto Biolume, proporcionando iluminação limpa e constante para crianças e educadores.

Além disso, todas as pinturas utilizam tintas preservadoras da Biotintas, que protegem a madeira contra umidade e mofo, aumentando a durabilidade das casas e contribuindo para a saúde dos moradores.

O projeto promove um diálogo entre arte urbana e cultura ribeirinha usando fachadas como telas. Tornou-se referência nacional como arte pública fluvial, destacando tradições e fortalecendo a visibilidade da Amazônia no cenário cultural e ambiental.

A edição 2025 tem patrocínio do Sebrae Pará e apoio de Biotintas e Búfalo Growler, reafirmando o compromisso de unir arte, inclusão e sustentabilidade, levando a cultura amazônica para o mundo e o mundo para a Amazônia.

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