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Em Monte Alegre, a água das chuvas e o lixo invadem as casas e marombas são feitas pelas famílias para fugir da enchente. No bairro Curintanfã, onde não há sistema sanitário, o maior risco é a contaminação. O esgoto, a céu aberto, passa embaixo das palafitas. Os sanitários ficam expostos, nos quintais. No bairro existe um depósito de lixo, e a coleta demora a ser feita. A maioria não tem pra onde ir.
No bairro do Pajuçara, as casas podem ser levadas durante as chuvas torrenciais. Na rua Irmã Hamata, os bueiros foram destruídos com a enxurrada e uma enorme cratera tomou conta da via, que em trechos chega a medir 3,5 metros de profundidade.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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