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“O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) repudia mais um lamentável episódio de excessos cometidos pela Polícia Militar do Estado. Desta vez, as vítimas foram o cinegrafista Waldomiro Gonçalves e a jornalista Sancha Luna, que trabalham na RBATV, e também o cinegrafista Jairo Lopes e o repórter Guilherme Mendes, da TV Liberal.
 
Sem nenhum motivo, eles foram atingidos pelo capitão Rayol, do Batalhão de Choque, que lançou jatos de spray de pimenta no rosto dos jornalistas, que faziam a cobertura da manifestação dos professores em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na manhã desta quinta-feira, 24.
 
Diante de mais este ato, o Sinjor-PA vem a público manifestar sua preocupação com a crescente onda de violência contra jornalistas que, no exercício de sua profissão, são surpreendidos com atitudes arbitrárias, principalmente aqueles que cobrem manifestações populares, que diariamente estão ocorrendo em todo o país.
Violência contra profissionais da informação, que levam as notícias com responsabilidade à sociedade, é um desrespeito à liberdade de imprensa e vai de encontro à democracia. Este fato revela o desconhecimento da importância dos jornalistas no dia-a-dia da população.
 
O Sinjor-PA enviará ofício à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e à Ouvidoria da Polícia Militar, solicitando que apurem a conduta do militar. O Sindicato solicita também que a corporação policial seja orientada sobre sua principal função, que é garantir a ordem pública, mas sem praticar a violência. A sociedade precisa ter garantia de proteção por parte destes policias e não ficar à mercê de atitudes que violem seus direitos.”
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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