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Hoje é o dia nacional de doação de órgãos e tecidos. No Pará, há 1.009 pessoas na fila por um transplante de córnea e outras 619 esperam por um rim. Ao longo do ano passado, foram feitos 50 transplantes de rins, entre intervivos e falecidos (transplantes com doadores vivos e falecidos), e outros 212 procedimentos de doação de córneas. Em 2013, 53 rins e 238 córneas foram transplantados. Já em 2015, foram realizados no Estado 30 transplantes de rins e 98 de córneas. O número de doadores é baixo devido à falta de informação sobre o procedimento. A média é de 2,3 enquanto que no Brasil é de 13.  

A campanha “setembro verde” incentiva a doação de órgãos para a realização de transplantes. Projeto nesse sentido foi apresentado na Assembleia Legislativa pela deputada Eliane Lima(PSDB), que também é transplantada. 

Para se tornar um doador, basta informar em vida que é doador de órgãos, para que a vontade seja atendida no futuro. Não é necessário deixar documento escrito. Entre os órgãos que podem ser doados por pessoas mortas estão as córneas, rins, fígado, coração, pulmão e pâncreas. Todo paciente em morte encefálica pode ter os órgãos doados, ou seja, com a falência das atividades do cérebro e mediante esse diagnóstico, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos. Mas a recusa familiar ainda é o principal obstáculo para que o transplante seja feito. 

Os hospitais do Pará que fazem o transplante de córnea pelo SUS são Ofir Loyola (Estado/SUS), Bettina Ferro (Federal/SUS) e o Hospital Oftalmológico Cynthia Charone (privado conveniado ao SUS). A respeito dos transplantes de rins, somente os hospitais Ofir Loyola e o HSM (privado e por meio de planos de saúde) realizam o procedimento. Mais informações pelo telefone celular do plantão da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos da Sespa: (91) 98115-2941.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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